Para quem quer navegar, a mira é o mar. Não a terra. Querer encontrar a todo custo terra à vista é o desejo de quem não quer navegar.
Quem quer pisar a segurança da terra, não sai pelo mar a navegar. Aos caminhantes, foram feitos os caminhos. Aos navegadores, foi feito o mar.
Os caminhos da rede não foram feitos para serem bloqueados. As redes do homem cibernético cruzam fronteiras: estão no céu, na terra, no mar.
Como disse Amyr Klink:
"O medo de quem navega é a terra."
[Rosy Feros, 1999]