nas viagens xamânicas
pelos veios da rede
sinto palpitar o sangue que ardeja
orgânico e verde
veios informáticos
que transformam
a telemática vontade
em ilusão-verdade
na música dos dados
que toca ao infinito
muitos sonhos são congelados
em utopias de silício
navegar pelo mar de dados
é buscar a emoção-chave
que seja a essência da vontade
dos sonhos congelados
[ , 1999. Após ler miríades de vozes flusserianas anunciando o novo futuro e o novo homem que busca o antigo.]