Manancial fulgurante
de onde sai meu monstro angelical
cheio de candura e beleza
amor e pureza de leito avernal
Manancial de terra virgem
águas claras e folhas verdes
o ar que respiro é húmus
e tudo o que como são sementes
Pena que este selvagem regato
que nada tem de tão calmo
seja um paraíso distante
que de vez em quando resgato
[Rosy Feros, 1996]