Para alguns, a rede é uma grande floresta, densa e escura. Para outros, ela é como um mar, vasto e aberto. Prefiro a idéia de mar, que me faz sentir as dimensões da rede mais largas e seus mistérios mais profundos.
Não importa como a vemos ou pensamos, não importa a metáfora, os riscos são os mesmos para todos. É preciso desenvolver o espírito de aventura para desbravar a rede.
É preciso sentir no peito o desejo de enfrentar o desconhecido, assim como o desapego à linearidade, ao comodismo, ao conformismo, à idéia do poder autoritário e autocêntrico. A rede é o oposto disso tudo. É uma nau que governamos, mas que não dirigimos.
[Rosy Feros, 2000]