Poesia
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Dedos do silêncio
Vem... Me toma à beira da noite, caminha por...
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Vinho tinto
desabriguei a alma do quarto escuro desanuviei a palma e o sorriso mudo desacotovelei-me da janela de meu...
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A incrível onda que és
Incrível onda que és, Poesia. Maré que segue ventos incertos, arrebatando os humanos em estesia. Maré de...
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Pesqueira
Eu quero escrever como quem desconstrói histórias, refazendo lendas. Talvez a lenda que me conte a mim...
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A pedra fundamental de Sirena
(Cantiga de Mãe para Filho) A mãe debruçou o filho na areia contando as estórias do mar que não...
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Tempestade
Ao ver céus e terras se abrindo, fecho a janela para ouvir a tempestade: majestosa é a chuva que jorra do céu aos...
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Vaga memória
Eu me vejo como sempre me vi: irreconhecível. Onde minhas alegrias andarilhas, meu ser íntimo descolado da...
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Anímica
Devasso tua madrugada feito vírgula arrogante, alma feminina intrépida de carmim encarnada. Devasso tua fronte e...
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Plâncton
Escrevo como quem come flores. Engolindo o sabor das pétalas, absorvendo a aspereza do caule, a clorofila das...
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Adélia parece que escreve
Para Adélia Prado, com beijo e com queijo Adélia parece que escreve sentada à mesa da cozinha, em cadeira...
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